Crônica Jornalística: “Nepotismo à Vista na Prefeitura de Imperatriz”

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Em um movimento que mais parece um quebra-cabeça político, a dança das cadeiras na prefeitura de Imperatriz revelou um enredo preocupante: o nepotismo escancarado.

Nesta segunda-feira, os anúncios de mudanças na gestão trouxeram à tona uma prática carregada de imoralidade.

A saída de secretários e a ascensão de familiares do prefeito Assis Ramos destacam-se como peças chaves desse jogo político. Ítalo Ramos, irmão do chefe do executivo, assume a Secretaria de Infraestrutura, consolidando a impressão de que os laços de sangue pesam mais que a meritocracia.

A junção de órgãos e a justificativa de ajustes econômicos são como cortinas de fumaça. Fica evidente que as mudanças visam acomodar peças para o tabuleiro eleitoral de 2024. Enquanto o discurso ecoa economia, a prática revela uma manobra para fortalecer interesses políticos.

A Superintendência de Iluminação Pública e de Limpeza Urbana, antes entidades autônomas, agora estão sob o guarda-chuva da Secretaria de Infraestrutura, comandada pelo irmão do prefeito.

A lógica dos ajustes não convence quando se observa o protagonismo de parentes diretos na nova estrutura.

Nepotismo é uma violação ética que desafia a transparência e desafia os princípios democráticos.

Enquanto os ajustes na máquina municipal são justificados, a moralidade na administração pública deveria ser o farol a guiar essas mudanças.

Imperatriz, cidade que merece mais do que uma gestão marcada por lances duvidosos, assiste a uma trama política que deixa no ar o desconforto da imoralidade.

No palco da política local, a plateia espera por atitudes que elevem a cidade, não que a enredem em jogos questionáveis.

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