O Superior Tribunal de Justiça negou pedido de habeas corpus em que a defesa do empresário Alan Jhones Oliveira Sousa pedia ilegalidade da sua prisão preventiva. Jhones está detido há três meses acusado de envolvimento em esquemas de corrupção na Prefeitura de Imperatriz. Na época ele era coordenador da Limpeza Pública na cidade.
A decisão monocrática foi confirmada pelo relator que indeferiu o habeas corpus, o ministro João Otavio de Noronha que considerou entre outros elementos, que “a matéria relativa aos fundamentos da prisão preventiva não foram apreciados pelas instâncias ordinárias. Assim, o exame dessa questão pelo Superior Tribunal de Justiça ensejaria indevida supressão de instância,” afirmou o Ministro na decisão.
Ficou claro que houve por parte da defesa do acusado a tentativa de levar o caso para instâncias superiores sem passar pela órgãos competentes no Maranhão.
Segundo informações de fontes extra-oficiais, o Prefeito Assis Ramos teria ficado sabendo que amigos do réu Alan Jhones, estariam se organizando para viabilizar um advogado não ligado as estruturas de poder da prefeitura.
Foi o estopim para que Assis procurasse Jhones para acalma-lo afirmando que em Brasília poderia resolver o problema e conseguir a soltura do empresário .
E a coisa não foi bem assim. Segue o fluxo da Justiça.