Gambiarra rasgou dinheiro público e revoltou a população do município.
ESTREITO – A maquiagem deixada pela antiga gestão no município de Estreito vai caindo e a realidade aparecendo. Depois do prédio do Centro Cultural ser condenado e demolido e da Orla da cidade que desabou levando o dinheiro público para dentro do Rio Tocantins, agora é a vez das lâmpadas “mágicas”.
As lâmpadas “mágicas” foram instaladas por algum “gênio” em 2020 sob o argumento de investimento e melhoria. No final das contas o tempo acabou mostrando uma situação inaceitável e revoltante.
Uma “gambiarra” que foi feita furando a parte de cima da lâmpada, para instalação de um sensor “fotoelétrico” (liga e desliga), acabou permitindo que as águas das chuvas entrassem dentro da luminária. O resultado não poderia ser outro, a lâmpada se transformou em uma piscina e obviamente acabou queimando.
O Ministério Público do Estado só Maranhão receberá os detalhes nos próximos dias e irá cobrar responsabilidades.
As perguntas que ficam no ar: Quem autorizou e executou tal “gambiarra” na lâmpada? Qual custo de uma lâmpada com dispositivo próprio de liga e desliga (fotoelétrico) ao invés de um furo feito na luminária. Quanto custou aos cofres públicos essa manobra “genial”?
E por fim, qual prejuízo aos cofres públicos? Seja lá quem for que fez e permitiu isso, não mora dentro de uma lâmpada como o “gênio”, pois além de rasgar o dinheiro público mostra como funcionavam a aplicação de investimentos na gestão anterior.
Estreito caminha assim, dia após dia a maquiagem vai saindo e aparecem os segredos que antes não eram revelados. O prejuízo para a população pode ser lucro para outros, por isso a necessidade de uma profunda apuração dos órgãos de controle.